Lelo Pagani cobra cumprimento da Lei de capacitação em primeiros socorros de professores da educação infantil
Na primeira sessão de 2024 da Câmara Municipal de Botucatu, assuntos de várias ordens tomaram o legislativo, como habitação e urbanismo, zeladoria, saúde e educação. O vereador Lelo Pagani (PSBD) colocou em pauta a capacitação em primeiros socorros de professores e funcionários de instituições públicas e privadas de ensino e recreação infantil. Por meio de requerimento, o parlamentar cobrou informações sobre o cumprimento da Lei Federal nº 13.722 (Lei Lucas), que torna obrigatória essa capacitação, e da Lei Municipal nº 6.495, que institui a “Semana Municipal de Orientação e Prevenção de Acidentes com Crianças”.
“Esse pedido é para sabermos se a lei está sendo cumprida e se o treinamento está contemplado nas atividades da Semana Municipal de Orientação e Prevenção de Acidentes com Crianças", instituída pela Lei n° 6.495. Precisamos de informações sobre quantas pessoas, entre funcionários e professores, são treinadas por ano”, disse Pagani.
Pagani justificou o pedido ressaltando a importância da abordagem dos primeiros socorros nas escolas. “O primeiro atendimento aos pequenos acidentes é fundamental para socorrer a vítima. Ao conhecer as técnicas, o funcionário escolar, ou professor, saberá atuar com maior segurança, caso ocorra uma situação emergencial, diminuindo assim o agravo à saúde da criança”, complementou o vereador.
Pagani ainda citou na tribuna o ‘Projeto Crescer Seguro’, uma iniciativa liderada pela médica Maria Auxiliadora Macedo Gabarra, por meio da Associação Paulista de Medicina, que tem por objetivo ensinar a autoproteção e a prevenção de acidentes para crianças das escolas públicas municipais, assim como a seus pais, professores e cuidadores, em Botucatu. “Esta iniciativa vai ao encontro das leis citadas e deste pedido que faço aqui na Câmara. Precisam ser coordenadas ações em conjunto para capacitar o maior número de profissionais e assim trabalharmos preventivamente”, declarou o parlamentar.
O pedido foi oficiado à Secretária Municipal de Educação, Cláudia Maria Gabriel.
Lei Lucas
Instituída em outubro de 2018, a Lei Lucas, como é popularmente conhecida, tem como objetivo aumentar a segurança de crianças e adolescentes dentro do espaço escolar ou recreativo, oferecendo o conhecimento necessário para que os profissionais possam lidar com situações emergenciais. A lei surgiu por conta de um episódio ocorrido em 2017, envolvendo o estudante Lucas Begall,i, com 10 anos de idade na época. O garoto saiu em uma excursão com a escola e durante o passeio, acabou se engasgando com um cachorro quente, morrendo asfixiado. De acordo com o que foi apurado na época, nenhum dos professores tinha conhecimento sobre técnicas de primeiros socorros.
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