Vereadores pedem audiência pública para debater municipalização dos serviços de água e esgoto em Botucatu

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Notícia Vereador Lelo Pagani Em dezembro de 2023, o vereador Lelo Pagani se posicionou contrário à decisão, requerendo, inclusive, a reavaliação da decisão do governo.

Qual o futuro do abastecimento de água e tratamento de esgoto em Botucatu se a privatização da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) for concretizada? 

Na última sessão da Câmara, realizada no dia 19/2, o assunto foi levantado na Tribuna pelos vereadores Lelo Pagani (PSDB), Alessandra Lucchesi (PSDB), Cula (PSDB) e Palhinha (União), que assinaram em conjunto um requerimento solicitando a realização de uma audiência pública para debater o tema.

Os parlamentares ressaltaram a importância de se pensar em quais serão as próximas ações, já se antecipando sobre a possível desestatização da Companhia. O objetivo é discutir a municipalização dos serviços de água e esgoto em Botucatu.

“Se concretizada a privatização da Sabesp, isso terá um impacto enorme na vida de muitos munícipes. Então, precisamos trazer o assunto para debate e pensar em ações futuras, de acordo com o desenrolar da situação”, afirmou o vereador Lelo Pagani.

Em novembro do ano passado, o governador do estado de São Paulo, Tarcísio de Freitas, promulgou a lei que determina que o Poder Executivo está autorizado a realizar a desestatização da Sabesp, mediante pregão ou leilão em bolsa de valores ou oferta pública de distribuição de valores mobiliários, bem como aumento de capital. 

O requerimento para a realização da audiência pública em Botucatu foi oficiado ao Presidente da Câmara Municipal, vereador Cula. 

 

Posicionamento contrário

Em dezembro de 2023, quando foi noticiada a promulgação da lei que permite a privatização da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), o vereador Lelo Pagani se posicionou contrário à decisão, requerendo, inclusive, a reavaliação da decisão do governo. Na época, o parlamentar destacou diversos pontos endossando seu posicionamento.

“Centenas de pessoas trabalham na Sabesp. As famílias desses trabalhadores estão preocupadas, sem saber como vai ser o futuro com essa situação. Vale lembrar que Botucatu é uma cidade estratégica para a Sabesp, pois foi o primeiro município a ser operado pela empresa. A privatização é uma ferramenta que agentes públicos realizam para transferir as obrigações da política pública de saneamento básico para empresas privadas. No entanto, vale ressaltar que muitas cidades do Estado não concederam à Sabesp esta prestação de serviço”, disse Pagani na ocasião. 

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