Com recursos de Emenda Impositiva, Academia Dojo Kazoku é reestruturada
Há nove anos, um projeto nasceu na cidade de Botucatu e mudou a vida de crianças e jovens em situação de vulnerabilidade social. A academia Dojo Kazoku é fruto do trabalho voluntário do Sensei José Pacheco, professor de Karatê, que decidiu oferecer para a sociedade tudo aquilo que o esporte lhe proporcionou: disciplina em relação ao comportamento humano, paciência e resiliência.
Com apoio do ex-vereador Lelo Pagani, o projeto recebeu recursos por meio de Emenda Impositiva, o que trouxe novos benefícios para a iniciativa, criando uma ponte entre a academia e o Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA), com apoio da Secretaria Municipal de Esportes e Promoção da Qualidade de Vida.
“Mais do que treinar Karatê, nós queríamos formar cidadãos, para que as crianças pudessem crescer como jovens responsáveis e adultos honestos. Nós sempre buscamos o diálogo como saída para os conflitos no esporte e na vida”, explica o Sensei José Pacheco.
Contando com psicóloga, psicopedagoga e assistente social, nos dias de hoje, a academia atende 140 alunos, com idades a partir dos cinco anos.
“Com muita luta e persistência, todos nós encontramos incentivadores e amigos nesta jornada, e o Lelo Pagani foi um deles. Ao lado da nossa equipe há cinco anos, ele acreditou em mim como professor, e ainda contribuiu de maneira direta para a conquista da Emenda Impositiva”, completou Pacheco.
Desde que os recursos foram destinados, o espaço do Campo do Inca foi estruturado e adaptado para os alunos que, ao longo do tempo, passaram a se desenvolver cada vez mais, participando, inclusive, de eventos em outras regiões.
De acordo com um dos alunos, Felippe Moreno, o Karatê é mais do que um esporte, é uma ferramenta para mudança social.
“Após mais de 10 anos de prática do esporte, eu posso dizer que o Karatê me levou a ser alguém melhor e me ajudou a lidar de formas diferentes com situações conflituosas. Consigo ser mais calmo, confiante e certeiro”, finalizou Felippe.
Trajetória
De acordo com o Sensei José Pacheco, a jornada do projeto foi marcada por altos e baixos.
No início, a academia contava com cerca de 15 alunos e as atividades esportivas ocorriam no estádio Professor João Roberto Pilan, popularmente conhecido como Campo do Inca, na Vila Antártica. Porém, os espaços eram limitados e pouco estruturados para receber os alunos e, mesmo assim, com ajuda de outros voluntários, o interesse do público em participar só cresceu. Além disso, as famílias dos alunos também participaram de forma significativa no projeto, incentivando cada criança a persistir, já que os resultados passaram a ser vistos na prática, principalmente, em relação ao comportamento.
“Com certeza o apoio de pessoas que acreditaram na ideia e mais o trabalho do Lelo na Câmara Municipal foram fatores determinantes para a consolidação e crescimento da nossa iniciativa. Agradecemos a todos que nos ajudaram e continuam nos ajudando nessa caminhada”, conta José Pacheco.
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