Câmara aprova Projeto de Lei que estabelece a proteção e resgate de abelhas em Botucatu
No dia 22 de maio, a Câmara Municipal de Botucatu aprovou o projeto de lei 22/2023. De autoria do vereador Lelo Pagani (PSDB), ele estabelece a proteção e o resgate de abelhas nativas silvestres sem ferrão, conhecidas como meliponíneos, em Botucatu.
Os meliponíneos
São as abelhas nativas silvestres sem ferrão, polinizadores naturais de plantas nativas e exóticas. Elas são importantes para a manutenção do equilíbrio ambiental, para a conservação da biodiversidade e até para a produção de alimentos. Estima-se que 90% das espécies vegetais do planeta possuam algum grau de dependência da ação de agentes polinizadores, como as abelhas, para se reproduzirem!
A proteção
Com a urbanização intensa, não só as abelhas sem ferrão, mas diversos grupos de polinizadores ficam ameaçados. Alguns enxames que se instalam em locais de risco (como rede elétrica, árvores em processo de poda ou remoção e imóveis em reforma) podem acabar sendo exterminados caso não seja executada uma operação de resgate apropriada.
Como funcionará o resgate
Verificada a existência de meliponíneos em risco, o órgão ambiental municipal competente deve encaminhar o resgate para pessoas com experiência em manejo de abelhas silvestres nativas. Depois, a colmeia resgatada é encaminhada para um meliponário registrado e autorizado, ou seja, um local destinado à criação racional de abelhas nativas. Ele se torna o fiel depositário das abelhas. Caso não seja possível, até o próprio município pode manter a guarda temporária do ninho.
O projeto agora espera sanção do prefeito. Quer saber mais detalhes? Ele se encontra na íntegra no site e app da Câmara.
* com informações da Câmara Municipal de Botucatu
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