Transporte coletivo de Botucatu é alvo de questionamentos na Câmara Municipal
O transporte coletivo de Botucatu foi pauta mais uma vez da sessão da Câmara Municipal. Na última segunda-feira,19, a Comissão Temporária de Assuntos Relevantes, formada pelos vereadores Lelo Pagani (PSDB), Alessandra Lucchesi (PSDB), e Palhinha (União), acompanhada do Presidente da Câmara, o vereador Cula (PSDB), apresentou um requerimento que faz uma série de questionamentos sobre o serviço na cidade.
Após receberem diversas denúncias, especialmente sobre as linhas que levam ao campus da Unesp em Rubião Júnior e ao campus da Fazenda Lageado, os parlamentares encaminharam, por meio de documento, o pedido para levantamento de informações como as atribuições dos fiscais que acompanham os veículos e de que forma esses profissionais foram nomeados, as medidas que visam melhorar a segurança no interior dos ônibus, a checagem da divergência entre as linhas e horários informados pelo poder público e o observado pelos usuários e as medidas para resolver o problema da superlotação.
Durante o expediente, a Comissão falou sobre outra problemática relatada pelos próprios munícipes que usam o transporte coletivo. Segundo depoimento desses usuários, existe uma deficiência no itinerário, obrigando o passageiro a ficar por muito tempo dentro do ônibus, enquanto este percorre diversos bairros da cidade até, finalmente, chegar ao destino. Isso acabaria gerando superlotação e, consequente falta de segurança, uma vez que o motorista não consegue visualizar qualquer problema que ocorra dentro do veículo ou ao seu redor.
“Foram muitas as queixas que recebemos. As principais são sobre a imprevisibilidade dos horários das linhas, a falta de segurança nos ônibus e a falta de fiscais dentro dos veículos. Alguns usuários reclamam do fato dos ônibus da linha universitária não entrarem na Fazenda Lageado e não passarem na frente da moradia estudantil. Tem também a questão de oferecem poucas linhas que atendem a Unesp, o que dificulta a vida de estudantes e pacientes. Nós precisamos desse levantamento para mapear a situação e pensar em soluções em conjunto. A população não pode continuar enfrentando esses tipos de problema”, afirmou o vereador Lelo Pagani.
O requerimento, que foi direcionado ao Prefeito, Mário Pardini, e ao Secretário Adjunto de Assuntos do Transporte Coletivo, Rodrigo Luiz Gomes Fumis, trouxe ainda informações sobre divergências em relação ao que é informado pelas empresas e o que os usuários experimentam no dia a dia. “Segundo os passageiros, muitas vezes o número de carros disponíveis por linha não é o mesmo que a empresa responsável anuncia, o que faz os usuários perderem muito tempo aguardando o próximo ônibus”, finalizou a vereadora Alessandra Lucchesi, presidente da Comissão.
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